Criação de unidade multidisciplinar para atendimento de crianças com deficiência e neuroatípicas é discutida pelo MP em Ji-Paraná

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Criação de unidade multidisciplinar para atendimento de crianças com deficiência e neuroatípicas é discutida pelo MP em Ji-Paraná

Profissionais discutiram alternativas para aprimorar a oferta de serviços ao público

Porto Velho, RO - O Ministério Público de Rondônia esteve reunido na última semana com representantes da área de educação e da saúde do Município de Ji-Paraná para discutir alternativas para a melhoria nos serviços de atendimento especial a crianças com deficiência e neuroatípicas. Como resultado, ficou definida a proposição formal, à gestão do Município, para a criação de uma unidade referência, que oferte acompanhamento e assistência de modo multidisciplinar a esse público.

O encontro foi coordenado pela Promotora de Justiça Josiane Alessandra Mariano Rossi e teve a presença de integrantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Centro de Autismo, Superintendência de Autismo, Centro Especializado de Reabilitação (CER), Departamento de Média e Alta Complexidade (DMAC) e Gerência Regional de Saúde (GRS).

Ao abrir os trabalhos, a integrante do MP ressaltou a importância da observância integral, pelo Poder Público, dos direitos das crianças com deficiência e neuroatípicas, mediante a implementação de políticas e serviços que atendem às suas necessidades.


Na reunião, os representantes das unidades de atendimento expuseram o volume de serviço prestado e a demanda que aporta aos órgãos, expressando, de forma unânime, dificuldades na absorção do grande fluxo de usuários.

O Centro de Autismo informou ofertar, por meio de terapias, atividades pedagógicas e de educação física a 160 crianças e suas famílias. Porém, conforme atestou o integrante da unidade, a demanda pelo serviço seria muito maior.

Esse passivo também foi relatado por representante do CER, que ressaltou a necessidade de incrementar equipes do órgão com profissionais multidisciplinares, que incluam pedagogos, educadores físicos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e nutricionistas, entre outros.

Assim, os presentes acordaram em propor a criação de uma unidade, que funcionaria em um prédio exclusivamente para esse fim e que abrangesse tanto as terapias educacionais como de saúde.


Fonte: Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

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