Tem início 4º levantamento de índice rápido para mapear infestação do mosquito Aedes aegypti em Porto Velho

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Tem início 4º levantamento de índice rápido para mapear infestação do mosquito Aedes aegypti em Porto Velho

O LIRAa é realizado pela Semusa quatro vezes ao ano

Porto Velho, RO - A Prefeitura de Porto Velho iniciou nesta segunda-feira (25) o 4º Levantamento de Índices Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) de 2023, um instrumento de coleta de dados para mapear a incidência do mosquito que transmite dengue, chikungunya e zika vírus. A previsão da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) é vistoriar 68 bairros até o dia 20 de outubro, data em que deve encerrar o trabalho.

O LIRAa é realizado pela Semusa quatro vezes ao ano. No terceiro levantamento, finalizado em agosto, o município obteve 0,7% no Índice de Infestação Predial (IIP), classificação considerada de baixo risco para proliferação do mosquito. A expectativa da Semusa é que o nível se mantenha até 1%, valor considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde (MS).

De acordo com Jussara Alves, subgerente do Núcleo de Controle de Endemias, Malária e Dengue, os Agentes de Combate às Endemias (ACE) devem visitar entre 7,5 a 8 mil residências e estabelecimentos comerciais de bairros da capital em busca de possíveis focos de larvas do mosquito.

Deverão ser visitadas entre 7,5 a 8 mil residências e estabelecimentos comerciais de bairros da capital

“O LIRAa nos dá uma visão geral de como está a proliferação do mosquito na cidade. Nos dá uma previsão se pode ocorrer surto da doença ou não. Diante dos resultados, temos como traçar estratégias e adotar as medidas necessárias para controle e/ou combate do mosquito e, com isso, nos mobilizamos para que não haja surto de doenças”.

Para que Porto Velho se mantenha com baixo índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika, cada cidadão deve fazer sua parte, principalmente agora, antes de iniciar o período chuvoso na região amazônica, quando a prevalência dessas doenças também aumentam.

“É necessário que a população, mesmo fora do período chuvoso, tenha o cuidado de limpar os quintais, manter os locais e recipientes sem água parada, porque o maior problema do município de Porto Velho é o lixo doméstico, ele é o principal propagador dos casos de dengue”, aponta Jussara Alves.

Semusa orienta sobre formas de prevenção

O trabalho dos Agentes de Combate às Endemias (ACE) também é fundamental na prevenção e no controle da transmissão das arboviroses. São eles que realizam o contato direto com a comunidade, por meio de visitas domiciliares, para orientar e conscientizar a população. As visitas são realizadas periodicamente em residências e lugares estratégicos como borracharias e ferros velhos, que muitas vezes servem como criadouros do mosquito da dengue.

CUIDADOS

O controle do vetor Aedes aegypti é o principal método para a prevenção e controle da dengue, chikungunya e Zika. Ações simples podem acabar com os focos do mosquito, como:
1 – Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água;
2 – Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada;
3 – Não jogue lixo em terrenos baldios;
4 – Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo;
5 – Não deixe a água da chuva acumular sobre a laje e calhas entupidas;
6 – Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda;
7 – Se for guardar pneus velhos em casa ou borracharias, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva;
8 – Limpe as calhas com frequência, evitando que galhos e folhas possam impedir a passagem da água;
9 – Lave constantemente, com água e sabão, os recipientes utilizados para guardar água, pelo menos uma vez por semana;
10 – Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência;
11- Piscinas e fontes decorativas devem ser sempre limpas e cloradas.

DADOS
Dados do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa apontam 947 casos confirmados de dengue em Porto Velho, de janeiro a agosto deste ano, dois casos de chikungunya e seis de zika. Durante todo o ano de 2022, foram 1.963 casos de dengue, 20 de chikungunya e 5 de zika.

Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

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